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domingo, 10 de outubro de 2010

Audi A8, feito para quem vai atrás


Se você pensa em comprar um carro e quer o melhor modelo para você mesmo dirigir, o Audi A8 talvez nem entre na sua lista. O carro privilegia quem vai atrás, com opcionais como ar-condicionado com ajustes individuais, bancos aquecidos/ventilados e até um massageador nos encostos. A regulagem elétrica com memória é de série.

O espaço também é de quem vai na primeira classe. O sedã tem 2,99 m na distância entre-eixos e garante que o passageiro incline bem o encosto e relaxe durante a viagem. Dá até para cruzar as pernas. O ambiente pode ficar ainda mais aconchegante se o modelo vier com a iluminação indireta com três opções de cores, item opcional.

O motorista e o passageiro da frente não vão reclamar. Os bancos também possuem ao menos 12 tipos de regulagens e podem chegar a 22 ajustes elétricos. Há também cinco programas de massagens e três fases de intensidade. O painel de instrumentos vem com uma tela de sete polegadas entre o velocímetro e o conta-giros que mostra informações do computador de bordo ou as imagens captadas pela câmera noturna.

O equipamento mostra objetos que os farois não conseguem iluminar e ainda pode detectar se existe um pedestre ou animal na beira da pista ou até atravessando. A identificação é feita pelo calor. Isso não significa que os farois sejam ruins. Eles são formados por LEDs, com 10 lâmpadas no modo baixo e 22 diodos brancos e outros 22 amarelos nas luzes de circulação e setas de direção. O farol alto fica por conta de dois conjuntos com quatro LEDs e um refletor. O conjunto tem até um ventilador próprio para evitar superaquecimento.

Motor V8 tem 372 cv de potência

Enquanto o patrão tira uma soneca lá atrás, o motorista pode acelerar o sedã de 5,13 m de comprimento 0 a 100 km/h em 5,7 segundos. Se a estrada for boa, ninguém percebe a rapidez do carro, graças ao conforto da suspensão. Em uma velocidade de cruzeiro mais baixa, a Audi promete consumo médio de 10,5 km/l.

O propulsor é um V8 de 4,2 litros com injeção direta e 372 cv de potência e torque máximo de 45,3 kgfm. Em relação ao antigo V8, a nova geração ficou 22 cv mais potente e, segundo a Audi, é resultado de uma diminuição no atrito interno com uma nova bomba de óleo que controla a passagem em dois estágios de pressão.

O câmbio também é novo nesta nova geração. O sequencial tem oito velocidades e uma relação mais longa. De acordo com o fabricante, a transmissão reduziu o consumo do carro em 6%. O sistema DSP controla as características de funcionamento nos dois modos D e S. Há também a opção de trocas nas borboletas atrás do volante. Vale lembrar que a tração, como já é comum nos top de linha da Audi, é integral Quattro, com 60% da força no eixo traseiro e 40% no dianteiro.

Carroceria de alumínio

O Audi A8 conta com a carroceria de alumínio - como é desde sua primeira geração -,que reduz o peso do sedã. Nessa geração, toda a estrutura possui alumínio fundido, pressionada, e paineis feitos com o mesmo metal, inclusive teto e laterais, unidos por ligação de atrito. Segundo a fabricante, mesmo com o aumento da resistência dos componentes, o seu topo de linha perdeu 6,5 quilos e chegou a 1.835 kg.

A tecnologia da carroceria aumentou em 25% a rigidez torcional. A suspensão dianteira também é feita de alumínio. O ajuste a ar pode mudar o comportamento do carro em três níveis: comfort, mais confortável, dynamic, esportiva, e auto, que se adapta ao modo de condução. Esses comandos também alteram motor, transmissão e a direção. No caso da suspensão, ela pode diminuir em até 25 mm a distância do carro ao solo.

Os três modos de condução também servem para o piloto automático adaptativo, que tem funcionamento semelhante ao do BMW Série 5. Com uma velocidade máxima programada, o A8 segue o fluxo medindo o ritmo do carro que vai à frente. Caso o trânsito pare, o sistema para o Audi sozinho e, assim que o tráfego volta a fluir, sozinho, o sedã segue viagem.

A medição é feita por dois radares que ficam no para-choque, onde normalmente são instalados os farois de neblina. A tecnologia acaba fazendo tudo pelo motorista, mas para quem vai pagar cerca de R$ 500 mil pelo sedã (o preço ainda não foi definido), o conforto é mais que bem-vindo.
Fonte: ICarros

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